terça-feira, 30 de junho de 2009

Cultura Organizacional nos shoppings


Em abril deste ano participei do debate “Os Desafios do Marketing para Shopping Centers” organizado pela Abrasce, que, entre os temas abordados, salientou quão importante é a cultura organizacional para esse tipo de empreendimento. Assim como acontece em empresas, os shoppings possuem igualmente um conjunto de crenças e hábitos estabelecidos por meio de normas, atitudes e expectativas compartilhadas por todos aqueles que fazem parte dos "bastidores” ou seja, funcionários, empresas terceirizadas e lojistas.

O público interno tem que se preparar para o show diário, como por exemplo, se preocupar com a climatização de ambientes e a sensação de segurança, fatores que geralmente levam as vendas a crescer em níveis bem superiores se comparados aos do varejo dito comum. É necessário não só promover experiência e impactar o público externo, como também usar todas as ferramentas de comunicação de maneira que transmitam a mesma mensagem, aumentando assim as chances de ocorrer um engajamento dos steakholders e da informação ser retida por eles.

Cada empresa possui um processo cultural único composto por simbologias próprias, baseadas em regras e comportamentos de seus integrantes. Da mesma maneira acontece nos shoppings, que direcionam de modo diferente suas ações e comportamentos a fim de alcançar objetivos organizacionais comuns a todos os seus membros. O Shopping Center 3 possui uma cultura corporativa totalmente diferente do Frei Caneca e do Pátio Paulista, apesar dos três se localizarem na região da Avenida Paulista e terem praticamente o mesmo perfil de cliente.

Carolina Barrero Breitenvieser

domingo, 21 de junho de 2009

Vivenciando uma nova cultura organizacional


Quando se fala em cultura organizacional, tenho a impressão que as pessoas não reconhecem a proximidade dela com o seu dia-a-dia. Mas basta conversarmos um pouquinho sobre o ambiente de trabalho, sobre as políticas, os veículos internos de comunicação utilizados, os valores da empresa em que trabalha para notar que ela conhece bastante sobre a cultura daquela organização.

No final do ano passado participei do “Work Experience” e trabalhei no SeaWorld Orlando, um bom exemplo de empresa em diversos aspectos, e destaco a habilidade de transmissão da sua cultura organizacional. A temporada de trabalho é curta, três meses em que você faz parte daquela equipe e passa a representar toda a companhia, por isso, a dedicação em transmitir e fazer com que todos os funcionários compreendam e passem a vivenciar a cultura do SeaWorld é grande.

No início do programa, todos os internacionais passam por cursos preparatórios, em que são transmitidas além das informações legais e culturais do país, institucionais e específicas da área de trabalho, orientam como devemos nos vestir, nos comunicar e qual é o comportamento mais adequado diante de algumas situações corriqueiras. Acrescentam detalhes como: o de falar olhando nos olhos dos clientes, não tocar nas crianças, não responder “I don´t know”, “This is not my fault” em nenhuma instância, deveríamos nos desculpar (mesmo que não fosse nossa culpa) e oferecer a melhor alternativa e caso não entendêssemos o que estavam nos perguntando ou pedindo deveríamos sorrir. Todas as ações devem ser baseadas no lema “Make it EASY, QUALITY and MEMORABLE”, o qual esta presente em diversos locais de passagem da equipe de trabalho SeaWorld.

Todas as orientações defendiam que para atingir o maior objetivo do parque, proporcionar um dia inesquecível para os visitantes, a função de cada integrante era primordial, já que cada contado com o “guest” era precioso.

O principal veículo interno de comunicação era o “Splash”, um pequeno folder que continha, por exemplo, a previsão do tempo (infalível!), elogio de algum visitante a um funcionário, mensagem do dia, telefones úteis, agenda do dia, atividades/descontos para os funcionários, além de ter sempre informações que reforçavam os valores e políticas do SeaWorld.

Durante toda a temporada, foi possível notar a transparência do parque com os estudantes internacionais, realizando os “meetings” para falar a respeito do número reduzido de visitantes, corte de horas, forma de pagamento, mudanças organizacionais, e especialmente, sobre a cultura daquele “mundo marinho”.

domingo, 14 de junho de 2009

Mudanças e Cultura Organizacional


No mundo competitivo em vivemos hoje as mudanças fazem parte da vida das empresas. Para conseguir sobreviver ,as empresas se unem, fazem aquisições, trazem inovações e junto a tudo isso surgem uma série de mudanças. E como as mudanças estão ligadas à cultura organizacional?
O planejamento de mudanças deve ser mediado pela cultura organizacional, ou seja, quanto mais importante a ação de mudança for para a estratégia, maior deve ser sua compatibilidade com a cultura da organização. Porque se assim não for, a chance da mudança ou da inovação dar certo é mínima, elas tem de se compatibilizar, o que exige flexibilidade de ambos os lados.
E para que as mudanças tenham sucesso o líder terá papel fundamental, pois ele é muito importante para assegurar a liderança como parte da cultura organizacional.
Ao discutir este assunto encontrei um artigo muito interessante: “A influência da Cultura Organizacional nos Processos de Mudança” de Antonio Augusto do Canto Mamede.
Segue o link para ver o artigo completo:
http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/BDS.nsf/4AD4782E13B055CB03256EF600506F48/$File/NT00090F7A.pdf
Abraços

terça-feira, 9 de junho de 2009

Diversas culturas organizacionais


Quando estava pesquisando artigos sobre o estudo da cultura organizacional, encontrei um projeto de pesquisa para obtenção do grau de Especialização em Jornalismo Institucional de Adriana Souza de Oliveira, da PUC SP. Nele, ela propõe que a sua pesquisa aborde como o Bradesco tratou a sua comunicação interna ao adquirir diversas instituições financeiras(que trabalham com segmentos de clientes diferentes) e, consequentemente, que possuiam culturas organizacionais diversas.

Acho interessante que, além de buscar conhecimentos a partir do próprio mercado, nós estudantes prestarmos atenção ao material científico produzido dentro da academia. Fica aí a dica para quem se interessa por esse tipo de conteúdo...

Link para ver o projeto de pesquisa completo:
http://www.pucsp.br/~outrojornalismo/projetos/Adriana.pdf

Um abraço,

Vinícius Veloso Marreiros